NOTA DE REPÚDIO 

19 • 11 • 2021 | POR: Silas Araújo

NOTA DE REPÚDIO 

Site Novembro  (6)

O Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Goiás, representante da categoria e também membro do Fórum em Defesa dos Serviços e Servidores Públicos do Estado, participando como suplente através de seu presidente do CDI (Conselho Deliberativo do Ipasgo), repudia veemente, a intenção do governo do Estado, de vender o Hospital do Servidor Público, atualmente Hcamp, para a Secretária Estadual de Saúde.

O prédio já foi utilizado, como contribuição dos servidores, como hospital de campanha da Covid-19 e o certo neste momento, visto que a utilização de leitos está baixa, é que o prédio finalmente seja utilizado pelos servidores. Os que tem a mensalidade descontada mensalmente no seu contracheque e que se quer teve o prazer entrar na recepção.

O hospital do servidor foi pago pelos servidores. É um bem construído com a finalidade de atender bem o servidor público, e estes por suas representações não têm interesse em vender o hospital, mas sim que este fique disponível ao uso inicialmente destinado. Um negócio para ser legítimo, deve haver o interesse do vendedor em vender e do comprador em comprar. Nesse caso, há apenas o interesse do estado em comprar e nenhum interesse dos servidores em vender.

Ressaltamos que em nenhum momento o SINDSEMP é contrário a melhoria de atendimento à população, mas que o governo faça o trâmite normal. Que realize a compra de um novo terreno, que faça licitações e enfim construa o novo prédio que possibilite um melhor atendimento a todos os cidadãos goianos.

Se hoje essa estrutura com qualidade existe e atrai interesse de outros órgãos é porque nós não hesitamos em lutar para que a construção fosse finalizada. Assim como lutamos para que ele fosse construído, nós do SINDSEMP, não vamos fugir das lutas que forem necessárias para que mais uma vez, o servidor público do MP e de todos os colegas que são peças fundamentais para o funcionamento do Estado, sejam prejudicados.

Não bastasse todas as perdas de 2020, RGAs atrasadas, além das perdas em âmbito nacional, esse governo transitório, mais uma vez está querendo deixar de lado aqueles muito fazem, já fizeram e ainda vão fazer para toda a população. E isso nós não aceitamos.

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