PARCELAMENTO DA FOLHA DOS SERVIDORES – REPÚDIO

01 • 05 • 2015 | POR: Silas Araújo

PARCELAMENTO DA FOLHA DOS SERVIDORES – REPÚDIO

O SINDSEMP repudia veementemente a decisão do Governo do Estado, de parcelar, até o final do ano, os salários do funcionalismo público estadual. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (28), em nota publicada pela Secretaria da Fazenda, e resultará em prejuízos incalculáveis para o servidores do Estado.

Os argumentos do Governo são frágeis para justificar tal atitude e só demonstra que os servidores públicos, em Goiás, não é prioridade para o Governo. Vimos de uma recente reeleição deste Governo e isto, por si só, confirma que os atuais gestores públicos tinham total conhecimento da real situação da economia do Estado, portanto não podendo culpar o Governo anterior, como de praxe, estão apresentando números questionados para provar que o Estado está em crise.

A folha de pagamento dos servidores é uma despesa fixa, portanto mais que previsível. A arrecadação do Estado vem numa crescente história, há mais de dez anos, numa razão de 10% anual, e esse início de ano não é diferente. Não houve contratações de servidores vultosas, a não ser de comissionados.

As justificativas e números apresentadas pelo próprio Governo, apontam que a crise, por ele apontada, trata-se, na verdade, de uma questão de prioridade com os gastos públicos. Os contratos das Organizações Sociais – OS estão sendo dobrados, tanto no seu valor, como em números de contratos, perdões fiscais estratosféricos e inimagináveis foram praticados e estão em pauta para serem executados, o que denota que o verdadeiro problema não é a falta de dinheiro.

Por fim, entendemos que o parcelamento da folha do funcionalismo público do Estado não representa nenhuma economia para o Estado, portanto injustificável, além do fato de que os servidores não ter culpa alguma pelo desgoverno nas contas públicas, portanto, não podem ser penalizados.

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